- É feia - soltou Rafael.
- Não é nada - ripostou Michael. - Tenta imaginar aquilo para que era usada. Imagina o que era feito e por que motivo foi construída.
- Concordo - disse Gabriel, depois de dar uma volta à casinha. - É fantástica. Queres tentar abrir a porta?
- Não, ainda nos cai em cima.
A porta era de madeira maciça e estava segura à casa por varas de ferro enterradas nas paredes. O telhado era um paralelepípedo e, por cima da porta, como Michael pensava ter visto antes, havia um triângulo que continha os mesmos símbolos que as lareiras da mansão: o brasão de armas, os dois cavaleiros e, por baixo, o homem deitado, de olhos fechados e braços cruzados no peito.
- Aquele homem... - começou Michael - isto é o mesmo que está nas lareiras. Achas que têm ligação?
- Não sei, mas se calhar vai dar a algum cemitério - respondeu Gabriel.- Se vai, quero ir embora! - exclamou Rafael - Já são quase horas de jantar.
- Tu estás é com medo - troçou Gabriel.
- Não estou nada!
- Ele tem razão. Se formos depressa demoramos, mais ou menos, quinze minutos. É melhor irmos andando.
- Vamos lá, então.
E afastaram-se da casinha. Parte da sua curiosidade estava satisfeita, mas a outra parte fazia Michael querer saber mais sobre aquele conjunto de símbolos que estava não só na casa dos bosques, mas também espalhado por toda a mansão."
E pronto, mais um excerto para espicaçar os curiosos :P
Fico ansiosamente à espera do resto, Francisco. Não demores sff :)
ResponderEliminarGostei muito, nossa a evolução dos textos. Beijinhos Sofia
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