quinta-feira, 6 de março de 2014

Continua...

  Chegaram e Michael reconheceu que a casinha tinha um aspecto um pouco sombrio. Estava intacta, sem buracos nem paredes caídas e, embora se visse que estava velha e inutilizada, parecia que alguém tomava conta da pequena estrotura, o que a tornava um pouco mais assustadora.
  - É feia - soltou Rafael.
  - Não é nada - ripostou Michael. - Tenta imaginar aquilo para que era usada. Imagina o que era feito e por que motivo foi construída.
  - Concordo - disse Gabriel, depois de dar uma volta à casinha. - É fantástica. Queres tentar abrir a porta?
  - Não, ainda nos cai em cima.
  A porta era de madeira maciça e estava segura à casa por varas de ferro enterradas nas paredes. O telhado era um paralelepípedo e, por cima da porta, como Michael pensava ter visto antes, havia um triângulo que continha os mesmos símbolos que as lareiras da mansão: o brasão de armas, os dois cavaleiros e, por baixo, o homem deitado, de olhos fechados e braços cruzados no peito.
  - Aquele homem... - começou Michael - isto é o mesmo que está nas lareiras. Achas que têm ligação?
  - Não sei, mas se calhar vai dar a algum cemitério - respondeu Gabriel.
  - Se vai, quero ir embora! - exclamou Rafael - Já são quase horas de jantar.
  - Tu estás é com medo - troçou Gabriel.
  - Não estou nada!
  - Ele tem razão. Se formos depressa demoramos, mais ou menos, quinze minutos. É melhor irmos andando.
  - Vamos lá, então.
  E afastaram-se da casinha. Parte da sua curiosidade estava satisfeita, mas a outra parte fazia Michael querer saber mais sobre aquele conjunto de símbolos que estava não só na casa dos bosques, mas também espalhado por toda a mansão."

E pronto, mais um excerto para espicaçar os curiosos :P

2 comentários:

  1. Fico ansiosamente à espera do resto, Francisco. Não demores sff :)

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  2. Gostei muito, nossa a evolução dos textos. Beijinhos Sofia

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